quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Peça teatral - Chapeuzinho Vermelho

CHAPEUZINHO VERMELHO

Personagens: Chapeuzinho, mãe, Lobo, caçador e vovó.

1º ato
(Aparece a mãe de Chapeuzinho Vermelho com uma cestinha, cheia de pães e doces.)
Mãe – Chapeuzinho, Chapeuzinho, venha cá.
(Só se ouve a voz de Chapeuzinho.)
Chapeuzinho – Já vou mamãe.
(Chapeuzinho aparece.)
Mãe – Leve esta cestinha com alimentos, pães e doces para a vovó. Ela está doente, não pode cozinhar.
Chapeuzinho – Coitadinha da vovó! Já vou levar.
Mãe – Tome cuidado ao atravessar a floresta. Cuidado com o Lobo Mau.
Chapeuzinho – Terei muito cuidado. Até logo, mamãe.
Mãe – Até logo, Chapeuzinho. Dê lembranças à vovó.
Chapeuzinho – Tudo bem. Vou e volto logo.
(A mãe sai e Chapeuzinho anda pela floresta cantando.)
Chapeuzinho – Pela estrada afora
                             Eu vou bem sozinha
                             Levar esses doces
                             Para a vovozinha
                             Ela mora longe,
                             O caminho é deserto
                             E o Lobo Mau
                             Passeia aqui por perto.
(Aparece o Lobo, disfarçado de Anjo da Floresta.)
Lobo – Bom dia, Chapeuzinho Vermelho, eu sou o Anjo da Floresta.
Chapeuzinho – Bom dia, seu Anjo.
Lobo – Onde você vai com tanta pressa?
Chapeuzinho – Vou levar esta cestinha para minha avó, que mora lá no meio da floresta.
Lobo – Então vá pelo caminho do rio porque o Lobo Mau anda por estas redondezas.
Chapeuzinho – Obrigada, seu Anjo.
(Chapeuzinho sai e o Lobo fica rindo.)
Lobo – Ah, ah, ah! Eu vou pelo caminho da floresta, chego primeiro, como a vovozinha e ainda espero a menina pra comer de sobremesa.
(O Lobo sai. Fecha-se a cortina.)

2º ato
(Na casa da vovó, aparece o Lobo, vestido de camisola, com óculos. Batem à porta.)
Lobo – Pode entrar, a porta está aberta.
(Chapeuzinho entra.)
Chapeuzinho – Bom dia, vovó! Como vai a senhora?
Lobo – Estou bem, minha netinha. Chegue mais perto.
Chapeuzinho – Vovó, mas como a senhora está diferente! Pra que estas orelhas tão compridas?
Lobo – É pra te ouvir melhor, minha netinha.
Chapeuzinho – E pra que estes olhos tão grandes?
Lobo – É pra te enxergar melhor, minha netinha.
Chapeuzinho – E pra que este nariz tão grande?
Lobo – É pra te cheirar melhor, minha netinha.
Chapeuzinho – E pra que esta boca tão grande?
Lobo – Você quer mesmo saber? É pra te comer!
(E o lobo sai correndo atrás da menina.)
(Aparece um caçador, que dá um tiro no Lobo.)
Caçador – O Lobo está morto, por que você está chorando, menina?
Chapeuzinho – É que o Lobo Mau comeu minha vovozinha.
Caçador – Não fique triste, menina! Abrirei a barriga do Lobo. Pode ser que sua avó ainda esteja viva.
(O caçador abre a barriga do Lobo, que cai atrás do palco, aparecendo a vovó no lugar dele.)
Chapeuzinho – Ah! Vovó! Graças a Deus! A senhora está salva! Olhe os doces que a mamãe mandou!
Vovó – Obrigada, Chapeuzinho Vermelho!
Chapeuzinho – Obrigada, caçador! Muita obrigada!
Caçador – Por nada, Chapeuzinho!
Chapeuzinho – Já vou pra casa. Até logo, caçador. Até logo, vovó.
Os dois – Até logo, Chapeuzinho Vermelho.
(A menina sai cantando.)
Chapeuzinho – Mas a tardinha
                             Ao sol poente
                             Com a mamãezinha
                             Dormirei contente!

Bibliografia: LADEIRA, Idalina. CALDAS, Sarah. Fantoches & CIA. Arte Educação. Literatura Infantil. LÍNGUA Portuguesa. Pedagogia. Ed Scipione, 1989

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