quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Monalisa com café

   Olha que show!!!!!!!!!!
 Um artista utilizou 3604 copos de café para fazer um retrato da Mona Lisa em Sidney, Austrália.
Os copos foram cheios com café, leite ou a mistura dos dois para ganhar tonalidades diferentes.

Aos aficionados por um cafezinho segue uma lista com sites sobre história e curiosidades...
http://www.abic.com.br/scafe_historia.html
http://www.famat.ufu.br/revista/revistaabril2005/salaaula/EnsinoAdrianoRosana.pdf
http://www.brevescafe.oi.com.br/
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/ciclo_cafe.htm
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=518
http://www.editorainformal.com.br/atividades/aprender-brincando/historia-cafe/historia-cafe.htm
http://blog.clickgratis.com.br/Historiadocafeftc/
http://www.caferaiz.com.br/ocafenobrasil.htm
http://www.marcoffee.com.br/curiosidades.html
http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/outubro2005/ju304pag12.html

Festa da Uva 2010

A festa da Uva de Caxias do Sul acontecerá de 18 de fevereiro a 7 de março de 2010.
É uma festa maravilhosa, confira no endereço:  http://www.festuva.com.br/2010/site/?idConteudo=17


FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO TEMA DA FESTA DA UVA
     A Festa da Uva de 2010 tem como fundamento quatro eixos que são: a Tradição, a Integração, o Desenvolvimento e as Origens. Os eixos juntos originam o tema que é: Nos trilhos da história, a estação da colheita.
     O primeiro eixo é a Tradição: A uva vem a ser o primeiro produto a ser produzido, juntamente com o trigo. Os grãos e a agricultura são as molas mestras deste período. Para entendê-lo, deve-se pensar nos primeiros 35 anos da imigração italiana e no trabalho braçal, necessário à produção agrícola. Há uma intensa adaptação do homem ao local que submete a natureza e a domina. Neste período são plantados os vinhedos e estes geram o grão que se transformará, pelo trabalho, em vinho. O trabalho em torno do vinho é a primeira Indústria de Caxias do Sul e da região. Esta indústria fez a região se desenvolver em primeiro. Em torno do plantio dos vinhedos, da poda da parreira e dos cuidados com a colheita há o reconhecimento do trabalho de toda a família: filhos pequenos, moças, rapazes, homens e mulheres e os mais velhos, todos se envolvem no cuidado dos vinhedos e na colheita da uva. Em torno disto, a artesania em torno da uva: os trançados das cestas de vime envolvem a uva e o pão, e, no carregamento artesanal, o zerlo às costas é a solução para as encostas íngremes com que tem de se haver o colono na hora do transporte da uva. Carroças puxadas por mulas também fazem este transporte. A produção faz surgir algumas cantinas e estas começam, devagar, a escoar o produto, mas as estradas são ruins e há dificuldades mesmo nas pequenas travessias. A economia se desenvolve em ritmo lento. Há, porém, o aumento de produção. Antes de comprar a funilaria de seu pai, Abramo Eberle viaja de carreta a São Paulo e vende produtos da colônia. Seus primeiros clientes - que serão seus por muito tempo- compram o primeiro produto da colônia: o vinho.

   O segundo eixo é a Integração: A integração viria a se resolver com o escoamento do produto de maneira mais ágil quando da chegada do trem, em 1º de Junho de 1910. A Vila é elevada à categoria de cidade no mesmo dia, em anúncio no Baile do Clube Juvenil. O trem vem ligar Caxias a Montenegro e a Porto Alegre, passando por toda a região. As cantinas têm como escoar o produto e os tanoeiros destas cantinas começam a fabricar, em escala, um sem número de pipas de madeira, que por sua vez, são transportadas de trem para Porto Alegre e seguem de navio para São Paulo, onde é comercializado. As cantinas se estabelecem próximas à Estação e o moinho de Aristides Germani segue o mesmo caminho. Agora o trem leva pessoas, trigo e farinha para vender fora. O crescimento econômico é imediato. As cidades vizinhas começam a realizar o comércio com Caxias e as cidades de longe também. Chegam em Caxias as gentes vindas de todo o lugar. No começo, vêm os parentes das colônias distantes, visitar os seus. Depois vêm os que começam a se estabelecer na cidade, a procura de trabalho. Os comerciantes de fora vêm para Caxias comerciar. Estabelece-se um fluxo permanente de pessoas, objetos e produtos. O vinho é exportado para fora juntamente com os grãos. A cidade que era toda construída de madeira começa a dar lugar aos prédios de alvenaria das cantinas. Algumas casas começam de alvenaria começam a ser construídas. A paisagem urbana tem seu primeiro esboço. O trem mudaria a vida da pequena vila para sempre, de modo inexorável.

    O terceiro eixo é o do Desenvolvimento: Com o afluxo de pessoas e de mercadorias transportadas pelos vagões dos trens, as linhas de comércio se cruzam. O crescimento se faz notar pela abertura de casas de comércio, e a pequena indústria metalúrgica, que se iniciara alguns anos antes esboça um crescimento real e duradouro. A economia avança e o trem acelera o ritmo da vida da pequena cidade que cresce e se multiplica. Os níveis aumentam em todos os setores da vida pública e privada. Escolas, Igrejas, Casas de Comércio – e entre elas a Livraria Saldanha- pequenas Indústrias, Cantinas, Moinhos, tudo ganha ares modernos para a época e Caxias passa a acompanhar alguns aspectos de renovação também vistos em outras cidades maiores. O Desenvolvimento dá vazão ao trabalho ainda braçal de todo um povo que cultiva o trabalho como uma promessa de futuro que se realizará. E este se confirma quando a economia gera a riqueza que passa a existir onde havia somente esperança. As colheitas são abundantes e Caxias cresce em ritmo maior do que o ritmo de outras cidades, porque o povo é industrioso e todos trabalham sem cessar. Às portas do cinqüentenário é possível ver a cidade mudada, como se o trem tivesse não só trazido a integração, mas a possibilidade de ver as coisas com mais cor, com mais vida, pela novidade que traziam. Os primeiros trinta anos são de trabalho redobrado. Esta cidade irá crescer sob o sacrifício de várias gerações.

    O quarto eixo é a volta às Origens: As origens nos remetem à simplicidade e ao despojamento na forma do tudo quanto perpassava a mão do homem, que seja na artesania, na construção das casas, quer seja na forma habitual dos costumes, na roupa dos colonos e em seus gestos. A simplicidade volta como valor e o despojamento é a marca desta época. O colono que construiu a cidade com seu trabalho esparanhava (poupava) o quanto pudesse, e neste sentido vivia, para o sacrifício do trabalho, no sentido religioso do termo, e para crescer, seja no número da família, seja na compra de terras, ou na compra de uma casa de comércio, etc., como forma de afirmar a vida em torno dos bens tangíveis, uma vez que os bens intangíveis era a preocupação espiritual delegada à Igreja. Nos trilhos da vida as linhas se entrecruzaram de diversos modos entre todas as famílias e os tempos exigem o mesmo paciente trabalho daquela época, e a mesma esperança. A colheita virá, sabemos que virá, mas para haver colheita é preciso o plantio, a poda e o cuidado, o trabalho e a esperança permanentes. Só podemos olhar para o passado com o olhar de contemplação se a memória do vivido nos leva ao crescimento, como afirma o no tema da Festa da Uva: Nos trilhos da história, a estação da colheita.

Carnaval

     O Brasil foi colonizado pelos portugueses, que trouxeram vários elementos de sua cultura para cá. Dentre esses elementos, as festas populares - onde o entrudo era a mais conhecida.
    Criada no século XVII, o entrudo era uma festa de origem popular que significava molhar ou pregar peças. Durante os festejos, os foliões jogavam baldes d’água uns nos outros e também ovos, farinha, talco e até água suja. Com isso a festa foi se tornando agressiva, sendo proibida pela Igreja Católica.
    Mas historicamente, a data era comemorada na Roma Antiga para homenagear o deus Saturno, conhecida como Saturnália, onde as pessoas saíam às ruas para dançar.
    Porém, a festa é considerada profana porque durante esse festejo um carro alegórico de nome “carrum novalis” desfila apresentando homens e mulheres totalmente nus. Além disso, a palavra carnaval pode ter se originado do nome desse carro.
    Mas outro sentido também dá origem ao nome carnaval: o de não se ingerir carne no período da quaresma, que precede a paixão de Jesus Cristo.
    A data do carnaval depende da data da páscoa. A páscoa foi criada de acordo com o calendário cristão, caindo sempre entre 22 de março e 25 de abril. Para esse cálculo, é só dividir o ano por 19, somando-se 1 ao resultado obtido e consultar a tabela.
              Data
1. 14 de abril ou domingo seguinte
2. 3 de abril ou domingo seguinte
3. 23 de março ou domingo seguinte
4. 11 de abril ou domingo seguinte
5. 31 de março ou domingo seguinte
6. 18 de abril ou domingo seguinte
7. 8 de abril ou domingo seguinte
8. 28 de março ou domingo seguinte
9. 16 de abril ou domingo seguinte
10. 5 de abril ou domingo seguinte
11. 25 de março ou domingo seguinte
12. 13 de abril ou domingo seguinte
13. 2 de abril ou domingo seguinte
14. 22 de março ou domingo seguinte
15. 10 de abril ou domingo seguinte
16. 30 de março ou domingo seguinte
17. 17 de abril ou domingo seguinte
18. 7 de abril ou domingo seguinte
19. 27 de março ou domingo seguinte

   O carnaval acontece quarenta e três dias antes da sexta-feira santa, período chamado pelos religiosos católicos de quaresma, que se inicia na quarta-feira de cinzas.
   As fantasias usadas pelos foliões surgiram na Europa, mais especificamente na França e Itália, onde já no século XIX faziam uso de máscaras e fantasias.
   O Rei Momo, o Pierrô e a Colombina passaram a fazer parte da festa brasileira por influências desses dois países, surgindo os primeiros blocos e os desfiles de carros.
   Os blocos eram muito alegres, pois todos podiam participar e eram apresentados nas ruas, de forma bem simples.
   Mas a primeira escola de samba do Rio de Janeiro surgiu em 1928, com o nome de “Deixa Falar”. O sucesso foi tão grande que aos poucos foi se difundindo por todo o país, mas adaptando-se à cultura de cada região.
    No nordeste o carnaval é muito forte, com a tradição dos trios elétricos que se apresentam em Salvador, chegando a entrar para o “Guiness Book” em 2005, como o maior carnaval de rua do mundo. Os trios elétricos surgiram em 1950, através dos músicos Dodô e Osmar, que colocaram um som potente num Ford 29 bem velho, mas levando alegria pelas ruas da cidade, o que acabou se transformando em tradição local. O carnaval de Olinda/PE também tem sua fama, pois milhares de pessoas participam pelas ruas da cidade, onde dançam ao contagiante som do frevo, um ritmo muito acelerado e cheio de acrobacias.
   Em várias capitais brasileiras podemos assistir aos desfiles de carnaval, blocos e escolas de samba. Mas o mais bonito e famoso deles, também conhecido internacionalmente e que se tornou uma forte atração turística para o país, é o da cidade do Rio de Janeiro.
    Nesses desfiles há enredos variados, que levam à população informações sobre história do Brasil, história geral, ecologia, futuro, amor, homenagens a personagens famosos, artistas de todos os gêneros, ciência e tecnologia, dentre vários outros.
Por Jussara de Barros.

Fonte: Equipe Brasil Escola