terça-feira, 16 de agosto de 2011

Folclore Gaúcho - links legais

Jogos teatrais

Para professores que querem trabalhar com teatro em sua escolas, recomendo este livro:
"Jogos para Atores e Não-Atores", de Augusto Boal

"Todas as sociedades humanas são espetaculares no seu cotidiano, e produzem espetáculos em momentos especiais. São espetaculares como forma de organização social, e produzem espetáculos como este que vocês vieram ver.
Mesmo quando inconscientes, as relações humanas são estruturadas em forma teatral: o uso do espaço, a linguagem do corpo, a escolha das palavras e a modulação das vozes, o confronto de idéias e paixões, tudo que fazemos no palco fazemos sempre em nossas vidas: nós somos teatro!
Não só casamentos e funerais são espetáculos, mas também os rituais cotidianos que, por sua familiaridade, não nos chegam à consciência. Não só pompas, mas também o café da manhã e os bons-dias, tímidos namoros e grandes conflitos passionais, uma sessão do Senado ou uma reunião diplomática – tudo é teatro.
Uma das principais funções da nossa arte é tornar conscientes esses espetáculos da vida diária onde os atores são os próprios espectadores, o palco é a platéia e a platéia, palco. Somos todos artistas: fazendo teatro, aprendemos a ver aquilo que nos salta aos olhos, mas que somos incapazes de ver tão habituados estamos apenas a olhar. O que nos é familiar torna-se invisível: fazer teatro, ao contrário, ilumina o palco da nossa vida cotidiana.
Em Setembro do ano passado fomos surpreendidos por uma revelação teatral: nós, que pensávamos viver em um mundo seguro apesar das guerras, genocídios, hecatombes e torturas que aconteciam, sim, mas longe de nós em países distantes e selvagens, nós vivíamos seguros com nosso dinheiro guardado em um banco respeitável ou nas mãos de um honesto corretor da Bolsa - nós fomos informados de que esse dinheiro não existia, era virtual, feia ficção de alguns economistas que não eram ficção, nem eram seguros, nem respeitáveis. Tudo não passava de mau teatro com triste enredo, onde poucos ganhavam muito e muitos perdiam tudo. Políticos dos países ricos fecharam-se em reuniões secretas e de lá saíram com soluções mágicas. Nós, vítimas de suas decisões, continuamos espectadores sentados na última fila das galerias.
Vinte anos atrás, eu dirigi Fedra de Racine, no Rio de Janeiro. O cenário era pobre; no chão, peles de vaca; em volta, bambus. Antes de começar o espetáculo, eu dizia aos meus atores: - “Agora acabou a ficção que fazemos no dia-a-dia. Quando cruzarem esses bambus, lá no palco, nenhum de vocês tem o direito de mentir. Teatro é a Verdade Escondida”.
Vendo o mundo além das aparências, vemos opressores e oprimidos em todas as sociedades, etnias, gêneros, classes e castas, vemos o mundo injusto e cruel. Temos a obrigação de inventar outro mundo porque sabemos que outro mundo é possível. Mas cabe a nós construí-lo com nossas mãos entrando em cena, no palco e na vida.
Assistam ao espetáculo que vai começar; depois, em suas casas com seus amigos, façam suas peças vocês mesmos e vejam o que jamais puderam ver: aquilo que salta aos olhos. Teatro não pode ser apenas um evento - é forma de vida!
Atores somos todos nós, e cidadão não é aquele que vive em sociedade: é aquele que a transforma!

Augusto Boal

Texto teatral " Gata Malandra", de Aurora Ferreira

Texto simples e que aborda a mentira. Pode-se trabalhar com 4º, 5º e 6º anos.
A GATA MALANDRA
Narrador:
Dona Gata era muito esperta, malandra e preguiçosa. Ela não gostava de trabalhar e por isso passava fome. Dona Coelha ao contrário, trabalhava muito, sua casa estava sempre arrumada e tinha sempre comida a vontade.
Um dia Dona Gata estava faminta e resolveu fazer uma visita a Dona Coelha para saciar sua fome.
Lá chegando, começaram a conversar e a gata contou que tinha três filhos, o que era mentira. Nisso avistou sobre um armário um vidro cheio de melado e ficou doida para comê-lo, mas Dona Coelha não o ofereceu.
Aproveitando uma saída de Dona Coelha a cozinha, Dona Gata começou a beber o melado. Ao voltar Dona Coelha perguntou:
- Vizinha, como se chama o seu filho mais velho:
E ela respondeu:
- Começou.
Dona Coelha ficou intrigada com esse nome, mas ficou quieta, nada falou.
No dia seguinte, Dona Gata voltou à casa da vizinha, esperou uma saída dela até a cozinha e bebeu o melado ate a metade.
Voltando da cozinha, Dona Coelha perguntou:
- Vizinha, como se chama o seu segundo filho?
- Tá no meio.
No dia seguinte, novamente Dona Gata voltou e esperou a saída de Dona Coelha e bebeu o melado todinho.
A coelha já estava desconfiada que alguma coisa estranha estava acontecendo e perguntou:
- Como se chama o seu terceiro filho, vizinha?
- Acabou.
Dona Coelha que já estava desconfiada, falou:
- Espere um pouco vizinha.
Ela então foi até o armário e constatou que a gata tinha bebido todo o seu melado e resolveu dar uma lição na gata preguiçosa. Fechou a casa e mandou a gata trabalhar para pagar o melado que havia comido. Só a deixou sair quando acabou de fazer todo o serviço.
Ao término, Dona Coelha falou:
- Dona Gata, a senhora poderia ter pedido um pouco de melado que eu lhe daria. Isso que você fez é muito feio. Também deixe de ser preguiçosa e vá trabalhar.
Dona Gata foi embora muito envergonhada, pensando no que Dona Coelha lhe falara.
FIM


Fonte: FERREIRA, Aurora. Contar histórias com arte e ensinar brincando: para a educação infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental. Rio de Janeiro: Walk Ed. 2007.

Idéias para dramatização infantil, de Paulo Sacaldassy

Ótimas idéias para desenvolver com nossos alunos:

“GALO, GALINHO, GALÃO. AGORA JÁ TENHO ESPORÃO!”


HISTÓRIA: Em um galinheiro, o velho Galo Zão está disposto a se aposentar, acontece que ele não sabe quem colocar em sua lugar. Sua filha, a galinha Maricota, sem querer, acaba sugerindo o nome do Galo Zé, um galo todo exibido e que vive pegando no sei pé. Tentando desfazer o mal entendido, ela, juntamente com o Galo Zinho, um jovem frango, apaixonado por ela, vão tentar mostrar ao Galo Zão, que o Galo Zé, não é o galo ideal para ocupar o lugar de novo chefe do galinheiro. Uma história cheia de trapaças e peripécias.

PERSONAGENS: Galo Zão, Galo Zé, Galo ZInho e Maricota.


“O PEQUENO CONSELHEIRO DO REI”

HISTÓRIA: Em um reino chamado Lisarb, um rei muito malvado, obriga todas as famílias a colocarem suas crianças para trabalharem e assim, poderem pagar mais impostos para que ele possa ser cada vez mais rico. Acontece que o menino Leinad consegue fugir do duro trabalho de quebrar pedras e parte em busca de ajuda. Em sua caminha, ele encontra uma trupe de artistas que vai lhe ajudar a mostrar ao Rei, o quanto ele está enganado fazendo com que as crianças do reino trabalhem ao invés de estudarem. Muita aventura, nessa história, onde um Comandante atrapalhado e seus fiéis guardas vão procurar o pequeno Leinad por todos os lugares, só para que o tal Comandante possa conseguir se tornar o Conselheiro do Rei.

PERSONAGENS: Leinad, Rei Oluap I, Comandante Aicirtap, Guarda 1, Guarda 2, Guarda 3, Enovi, Artista 1, Artista 2 e Artista 3.


“RATIMBUM! PARARATIMBUM!”

HISTÓRIA: Em um reino mágico, um menino e uma menina, vão ajudar a Boneca de Pano e o Soldadinho de Chumbo, a salvar o velho Palhaço das garras do terrível TV Papão, que já hiptonizou todas as crianças com seus programa infantis e agora está atrás da alegria do Palhaço, para então poder dominar omundo das crianças. Uma aventura, onde o menino e as meninas vão conhecer através da Boneca e do Soldadinho, atingas brincadeiras infantis, resgatando a a alegria inocente de brincar.

PERSONAGENS: Menino, Menina, Boneca de Pano, Soldadinho de Chumbo, Palhaço e TV Papão.


“TEM FOLCLORE NA FLORESTA”

HISTÓRIA: Duas crianças que vão passar as férias no sítio da avó, acabam se perdendo na floresta onde entraram para caçar passarinhos e borboletas e são surpreendidas por personagens do folclore brasileiro. Muita aventura e diversão, onde as crianças, com a ajuda da Coruja e de todos os outros personagens vão aprender a importância de se proteger a natureza e de se preservar as lendas e entes do folclore.

PERSONAGENS: Menino, Menina, Curupira, Saci-Pererê, Mula-sem-cabeça, Iara, Coruja, Passarinho e Borboleta.


“TRÊS REIS NA FLORESTA”

HISTÓRIA: O Leão anda muito doente e os outros animais da floresta estão todos preocupados com a segurança da floresta enomeiam o Macaco, o Elefante e a Raposa, representantes de todos para pedir ao Leão que ele se afaste do posto Rei da Floresta. Acontece que a esperta Hiena, arma uma confusão e um mal entendido faz o Macaco, o Elefante e a Raposa se acharem capazes de ocuparem o lugar do Leão. O Leãozinho, esperto como ele só, mostra que eles foram iludidos pela Hiena e armam para que ela ache que ocupa o lugar do Leão. A floresta fica na maior confusão, deixando o Leão furioso. Depois de tudo resolvido, o Leão admite a sua doença e resolve assim se afastar.

PERSONAGENS: Leão, Macaco, Elefante, Raposa, Hiena e Leãozinho.

“VAMPIRILDO EM UMA HISTÓRIA DE VAMPIRO”

(TEXTO PREMIADO NA VI ANTOLOGIA NACIONAL DE DRAMATURGIA – PRÊMIO VLADIMIR MAIAKOWSKI EM 2006)

HISTÓRIA: Em uma escola de monstros, o pequeno vampiro Vampirildo, vive uma crise existencial, ele morre de medo de voar e odeia sangue. Ele é um vampiro que gosta de rock e de andar de skate, não nasceu para morder pescocinho de ninguém. Seus amigos Frank, Mumeska e Dorotéia, fazem de tudo para que ele aceite sua condição de vampiro, mas não conseguem. Só que todos estão preocupados, pois terão que mostrar ao velho mago Gorzan, suas evoluções, mas Vamp não está nem aí. Aproveitando-se disto, o jovem aprendiz de mago Toraz, querendo mostrar a Gorzan que todos não são de nada, apronta para cima de todos e é aí, que Vampirildo ao ver seus amigos em perigo, mostra sua verdadeira face. Uma história divertida e de valorização à amizade.

PERSONAGENS: Vampirildo, Frank, Mumeska, Dorotéia, Gorzan e Toraz.

“NOSSO AMIGO ESQUELETO”

HISTÓRIA: Em uma escola abandonada, um velho esqueleto conhecido por OSSOVALDO, esquecido no antigo laboratório, vive um drama: ele morre de medo de fantasma. JUCA e BARTOLOMEU, dois garotos ávidos por aventura, vão parar dentro da velha escola abandonada e surpreende com aquele esqueleto que tem medo de fantasma. Eles acabam fazendo amizade e enquanto NOSSO AMIGO ESQUELETO mostra a escola aos garotos, eis que surge um fantasma. Mas, não um fantasma qualquer. surge FANTASMÃO PRIMEIRO DE ALCÂNTARA MACHADO DE OLIVEIRA COSTA DE MOREIRA SANTOS DE ALBUQUERQUE PAES DE ALMEIDA SILVA. Aí é que nossa aventura começa, pois OSSOVALDO vai ter de enfrentar seu medo para expulsar o FANTASMÃO da velha escola. Uma grande surpresa é revelada. Vale a pena conhecer esse texto cheio de aventuras.

PERSONAGENS: Ossovaldo, Juca, Bartolomeu e Fantasmão.


“A VERDADEIRA HISTÓRIA DO LOBO MAU MALVADO”

HISTÓRIA: LOBO MAU procurou um advogado (DR.RAPOSÃO) para tentar limpar sua barra com a criançada depois daquela história dos três porquinhos. O advogado consegue convencer o INSPETOR CÃO a reabrir o processo alegando que o Lobo Mau foi injustiçado e não é assim tão mau. O PAPAGAIO REPÓRTER procura ouvir todos os lados e se encarrega de noticiar o caso. Quando tudo parecia se encaminhar para a absolvição do Lobo Mau, CHAPEUZINHO VERMELHO comparece na delegacia e entrega as provas que incriminam o Lobo Mau. Revoltado, Lobo Mau resolve se vingar de Chapeuzinho Vermelho, comendo a sua vovózinha, mas o bravo e destemido Caçador chega a tempo e salva a Chapeuzinho Vermelho das garras dos terrível Lobo Mau Malvado.

PERSONAGENS: Lobo Mau, Dr.Raposão, Papagaio Repórter, Inspetor Cão, Mãe do Lobo Mau, Porquinho Prático, Heitor e Cícero, Chapeuzinho Vermelho e Contador de Histórias.

(O TEXTO PODE SER ENCENADO APENAS POR QUATRO ATORES)

“TAMANHO NÃO É DOCUMENTO”

HISTÓRIA: No Fundo do mar, ZÉ PEIXINHO, um peixinho esperto, ajuda o seu amigo BOLOTA, um camarão gordo à fazer exercícios para emagrecer, pois teme que o terrível JOÃO TUBARÃO apareça e engula o seu amigo. ENtre várias tentativas e desistência, ZÉ PEIXINHO e BOLOTA vão ter que escapar da fúria do terrível JOÃO TUBARÃO. Muita aventura e muitas peripécias são aprontadas por ZÉ PEIXINHO e BOLOTA afim de escaparem da fome insaciável do terrível JOÃO TUBARÃO. E quando tudo parece resolvido, ZÉ PEIXINHO e BOLOTA… Ah! Se eu contar mais, estraga o final. TAMANHO NÃO É DOCUMENTO é acima de tudo uma história que revela o valor da verdadeira amizade e da solidariedade.

PERSONAGENS: ZÉ PEIXINHO, BOLOTA E JOÃO TUBARÃO.

Autor: Paulo Sacaldassy



Peça teatral "O Cravo e a Rosa", de Paulo Sacaldassy

Texto para adolescentes:

O CRAVO E A ROSA

CENÁRIO: UM JARDIM

ABREM-SE AS CORTINAS, A ROSA ESTÁ EM CENA. LINDA, VERMELHA. QUASE UMA PRINCESA.

ROSA – Bom dia, dia! Bom dia, Sol! Que lindo dia para encontrar um belo namorado. Tomara que aquele Lírio lindo passe por aqui hoje! Tenho certeza que hoje ele vai me notar, pois estou mais bonita do que os outros dias. E se ele olhar pra mim… Aaaaaaiiii… acho que vou desmaiar de emoção!

ENTRA EM CENA O CRAVO. SIMPLES, SEM GRAÇA, UM CAIPIRA. TRAZ UM VIOLÃO.

CRAVO – Bão dia, minha princesa!
ROSA – Estava um bom dia… Até você aparecer por aqui.
CRAVO – Mas, ocê tá uma belezura hoje, hein?
ROSA – Você não tem outro lugar pra ir não?
CRAVO – Que lugar desse jardim todo eu vô achá uma Rosa mais linda que ocê?
ROSA – Larga do meu pé, chulé!
CRAVO – Só largo do seu pé quando ocê aceitá namorá com eu?
ROSA – Não é: namorar com eu! É namorar comigo!
CRAVO – Inton, ocê aceita?
ROSA – Claro que não! Já falei que não quero nada com você. Se você quiser, posso até ser sua amiga. Mas, só!
CRAVO – Fiz até uma moda pr’ocê. Iscuita só!

CRAVO DEDILHA UM ACORDO SERTANEJO NO VIOLÃO.

ROSA – Pode parar, pode parar, pode parar! Eu odeio a sua cantoria. Agora me dá licença que está quase na hora do meu futuro namorado passar por aqui.
CRAVO – Mas, o seu namorado já táqui. Oia só!

FAZ POSE DE FORTÃO E ESBOÇA UM OLHAR SEDUTOR.

CRAVO – Não sou uma beleza?
ROSA – Você é um chato, isso sim! Agora vai procurar a Margarida, vai! Quem sabe ela não te dá bola? Pois o meu negócio é com o Lírio! Ele sim, é lindo, elegante, perfumado.
CRAVO – Ih, tá me chamando de fedido?

O CRAVO SE CHEIRA. FAZ MENÇÃO DE SE SENTIR FEDIDO.

ROSA – (RINDO) Viu só! Até você não agüenta o seu cheiro.
CRAVO – Oia aqui, sua… sua… Qué sabê de uma coisa? Eu num quero mais sabe de ocê. E fica aí mesmo esperando aquele almofadinha do Lírio, fica!
ROSA – Fico mesmo, ta?
CRAVO – Vai ficá esperando e vai até cansá!
ROSA – Quem disse que eu vou cansar?
CRAVO – Quem disse que o Lírio vai te bola?
ROSA – Eu sou a Rosa, a mais bela do jardim!
CRAVO – Seu eu fosse ocê, aceitava logo namorá com eu!
ROSA – Já falei que não é com eu! É comigo! É comigo! E o Lírio, vai sim querer namorar comigo, ta?
CRAVO – Intão ta bão! Quero vê quando ocê ficá véia, feia, murcha, sozinha e toda despetalada? Aí, nem adianta vim me procurá, viu?
ROSA – Seu horroroso. Eu é que nunca vou namorar com você! Você é um grosso! Fora daqui!

A ROSA ATIRA UM VASO EM CRAVO. ELE TENTA SE PROTEGER E DEIXA O VIOLÃO NO CHÃO. O CRAVO SE ESCONDE E FICA OBSERVANDO ROSA.

ROSA – Esse Cravo é um insuportável! O pior é que ele não larga do meu pé! Eu vou lhe mostrar uma coisa. Volta aqui!

ROSA VAI ATÉ O CENTRO DO PALCO E PROCURA POR CRAVO.

ROSA – Cravo, cadê você! Seu sem graça! Aparece. Agora!

ROSA PÁRA NO CENTRO DO PALCO, OLHA E NÃO VÊ NINGUÉM.

ROSA – Será? Será que o Cravo tem razão? Será que o Lírio não vai querer namorar comigo? E eu vou ficar sozinha? Não! Não posso ficar sozinha! Velha, feia, murcha e despetalada? Aí que medo! Ei, Cravo, volta aqui. Você está certo! Não quero mais saber de esperar o Lírio. Eu aceito namorar com você!

A ROSA VOLTA A PROCURA POR CRAVO.

ROSA – (CHOROSA) Cravo! Cravo! Cadê você?

O CRAVO SAI DO ESCONDERIJO COM UM LENÇO SUJO DE VERMELHO AMARRADO NA CABEÇA.

CRAVO – Ai! Ai minha cabeça!
ROSA – O que aconteceu?
CRAVO – Ocê num alembra? O vaso que ocê jogou ni mim?
ROSA – Desculpa, Cravo. Não queria te machucar!
CRAVO – Mas, machucô!
ROSA – Deixa eu ver isso!
CRAVO – Não! Meio ocê nem mexe!
ROSA – Então vamos fazer as pazes!
CRAVO – Tá bem! Eu aceito suas desculpas!
ROSA – Você gosta mesmo de mim?
CRAVO – Craro que gosto! Ocê sabe que sim. Mas se ocê prefere o Lírio, ocê precisava sabê que vai ficá véia, feia, murcha, despetalada e sozinha pra sempre!

ROSA AMEAÇA BATER EM CRAVO.

CRAVO – Ai!… Tô vendo tudo escuro! Acho que vô desm…

O CRAVO DESABA NO CHÃO, DESMAIADO.

ROSA – (DESESPERADA) Ai, Desculpa! Eu não ia fazer nada em você! Socorro! Eu aceito até namorar com você! Alguém me ajude, por favor! Será que eu matei o Cravo? Agora que estou perdida mesmo. Vou ficar velha, feia, murcha, sozinha, despetalada e passar o resto da minha vida na cadeia.

A ROSA CORRE PELO PALCO. O CRAVO LEVANTA A CABEÇA E RI DO DESESPERO DA ROSA. ELA VOLTA ATÉ ELE E ELE SE DEITA DE NOVO.

ROSA – (CHORANDO) Cravo! Meu amigo Cravinho! Fala com a sua Rosa! Eu pensei melhor. Eu aceito namorar com você. Me dá um sinal.

ROSA SE AJOELHA E APOIA A CABEÇA DE CRAVO EM SEUS BRAÇOS. O CRAVO ABRE O OLHO E DÁ UM GEMIDO.

ROSA – Cravo! Você está bem?
CRAVO – Quem é ocê?
ROSA – Sou eu! A sua Rosa. Lembra?
CRAVO – Que Rosa?
ROSA – A sua namorada!
CRAVO – Eu num tenho namorada.
ROSA – Agora tem! Eu aceito namorar com você!

O CRAVO DÁ UM PULO E FICA DE PÉ.

CRAVO – Jura? Sabia que ocê gostava de eu!
ROSA – Não é gostava de eu! É, gostava de mim! E você não passa de um mentiroso! Eu vou acabar com você! Onde já se viu enganar os outros. Eu toda preocupada e você aí, fingindo! Seu grosso!

ROSA AMEAÇA BATER NO CRAVO.

CRAVO – Ai, minha cabeça!
ROSA – (COM RAIVA) Como você pôde fazer isso comigo? Assim que você gosta de mim? Eu não quero mais saber de você. Nunca mais! Nem que eu fique velha, feia, murcha, toda despetalada e sozinha!
ROSA DÁ UM EMPURRÃO NO CRAVO
ROSA – E sai da minha frente!

ROSA SAI DE CENA FURIOSA.

CRAVO – Espera por mim, minha belezura! Num faz assim com eu! Eu gosto de ocê de verdade! Foi só uma brincadeira! Eu sabia que ocê gosta de eu! Eu sabia!

O CRAVO SAI ATRÁS DE ROSA. ENQUANTO ELE SAI, TOCA A MÚSICA: O CRAVO E A ROSA.

APAGAM-SE AS LUZES. FECHAM-AS CORTINAS.

- FIM -

Texto: Paulo Sacaldassy




Peça teatral "A Valise", de Paulo Sacaldassy

Peça para trabalhar com alunos de 8ª série/9º ano e 1º ano do Ensino Médio:

A Valise

NA SALA DE UM APARTAMENTO, UM HOMEM FALA AO TELEFONE.

Homem - A gente leva tudo na minha valise!… Cabe, sim!… Ela é bem espaçosa!

ENTRA A EMPREGADA COM UM ESPANADOR NA MÃO, LIMPA OS MÓVEIS. O HOMEM CONTINUA AO TELEFONE.

Homem – Você precisa ver! Ela é linda!…. Americana… To te falando!… Já dormi várias noites em cima dela!… Ela agüenta o tranco!

A EMPREGADA PÁRA DE LIMPAR E PRESTA A ATENÇÃO NO HOMEM, QUE AINDA FALA AO TELEFONE.

Homem – Não, não aconteceu nada com ela!… Olha só, a gente faz assim: Eu ponho as minhas coisas na frente dela e você põe suas coisas atrás dela… É… Se você preferir, eu ponho atrás e você na frente!… É um pouco apertado, mas ela agüenta!… Claro! Já falei pra você!

A EMPREGADA FAZ CARA DE ESPANTADA.

Homem – Então ta fechado!… Vou pegar a valise e já passo aí pra te pegar!… Um abraço!

O HOMEM DESLIGA O TELEFONE.

Homem – Que foi, Maria?
Empregada – Não foi nada, não, seu Zé Roberto!
Homem – E que cara é essa?
Empregada - É que…
Homem – Deixa eu ir que já estou atrasado!

O HOME SAI.

Empregada - Ai, meu Deus! Como é que pode um homem tão distinto que nem seu Zé Roberto trair a Dona Ana Maria? Logo com uma Americana!… E a safadeza? Ele, o amigo e a Americana! Cruz credo! (Se benze)… Coitada da Dona Ana Maria!

ENTRA A MULHER

Mulher – Coitada por quê?
Empregada - Não foi nada, não!
Mulher – Como não? Você acha que sou uma coitada por nada?
Empregada - Sabe o que é, dona Ana Maria…
Mulher – Não sei, Maria! Não sei!
Empregada - Foi sem querer que ouvi a conversa. Eu juro que não queria!
Mulher – Que conversa?
Empregada - Deixa pra lá, dona Ana Maria. Deixa pra lá!
Mulher – Desembucha, Maria! Coitada por que?
Empregada - O seu Zé Roberto ta traindo a senhora!
Mulher – O quê?
Empregada – E ainda ta fazendo safadeza com a Americana e com o amigo!
Mulher – Que Americana? Que amigo?
Empregada – Foi assim, ó! Eu vinha entrando pra passar os espanador nos móvel, quando ouvi o seu Zé Roberto falando no telefone.
Mulher – O que é quem tem?
Empregada – Eu ouvi ele falá pro outro que tem uma americana lindona! Que já drumiu num sei quantas noites em cima dela. E se outro quiser, pode colocar as coisa, na frente, ou atrás dela!
Mulher – Que conversa é essa, Maria?
Empregada – Como é mesmo o nome da Americana?
Mulher – E ele falou o nome?
Empregada - Falou sim! É que não consigo me alembrar! Acho que é Vasile!

A MULHER RESPIRANDO ALIVIADA.

Mulher – Não seria, valise?
Empregada – Isso! A senhora conhece ela?… Ai, meu Deus (E SE BENZE)
Mulher – Valise não é gente, Maria! Valise é uma mala pequena!
Empregada – A senhora ta brincando!

ENTRA O HOMEM TRAZENDO UMA VALISE.

Mulher – Olha aí o Zé Roberto com a valise!
Homem – Que é quem tem, a valise?
Empregada – Mas… E aquela conversa no telefone?
Mulher – (APRESENTANDO) Maria! Valise!… Valise! Maria!
Homem – Alguém pode me explicar o que ta acontecendo aqui?

A EMPREGADA OLHA ADMIRADA PARA PEQUENA MALA.

Mulher – Vamos que eu te acompanho. No caminho, te explico!
Homem – Vamos eu to atrasadíssimo! Até a volta, Maria!
Empregada – Inté!

HOMEM E A MULHER, SAEM.

Empregada – Diacho! Mania que esse povo da cidade grande tem de colocar nome difícil nas coisas! Mala é a mala, uaí! Mas, quer saber de uma coisa? Deixa eu cuidar da vida, senão acabo perdendo o emprego!

A EMPREGADA SAI DE CENA, PASSANDO O ESPANADOR NOS MÓVEIS.

Texto: Paulo Sacaldassy

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Dia dos Pais 3

A professora Lucilaine do 5º ano, turma 51, trabalhou com seus alunos
da E.M.E.F. Guerino Zugno uma "bula de pais".
Em Arte, nós confeccionamos uma caixinha para colocar a receita
e uma lembrancinha.
Os alunos utilizaram diferentes caixinhas (sucata) e aplicaram uma colagem,
e com caneta preta, desenharam os "pontos" de costura sobre os papéis.
Que pai que não vai gostar?!
A turma 52, da professora Celeste também fez a mesma atividade.

Dia dos Pais 2

Esta lembrança para o Dia dos Pais foi idéia da professora Marizete, do 4º ano da
E.M.E.F. Guerino Zugno.
Ela trabalhou com suas duas turmas 43 (manhã) e 41 (tarde).
E para a turma 42, da professora Vera Kiel, eu trabalhei com a gurizada.
Eles pintaram uma bolsa para carro, aquela que coloca-se no câmbio.
Muito legal!!!


Dia dos Pais 1

Dia dos Pais: a criançada adora realizar trabalhos para presenteá-los,
mesmo que seja para a avó-pai ou a mãe-pai.
Os bonecos abaixo representam os pais das crianças dos 1º anos, turmas 11 e 12,
da E.M.E.F. Guerino Zugno (turno da tarde).
Foram confeccionados com folha de desenho, lápis de cor e E.V.A.
Uma linda lembrança!!!



sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Vídeo para o Dia dos Pais

Recebi este vídeo da professora Roberta Andreis:
obrigada, pois o vídeo é lindíssimo!!!!!!!
Assistam e mostrem a seus filhos, sobrinhos, irmãos, maridos, companheiros.


quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dia do Amigo 2011

Oiê!!! Aos amigos distantes e próximos, um abraço carregado de muita luz e carinho.
Feliz dia do Amigo!!!!
Jacqueline

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Simetria

Os 1º anos (turmas 11 e 12, tarde) da E.M.E.F. Guerino Zugno
fizeram esta atividade usando a técnica de simetria
para confeccionar um vestido, uma bermuda e uma camiseta. 
Colaram em folha branca e desenharam os detalhes (cabeça, braços, pernas, etc).
Ficou muito lindo e deu um trabalhão...
Este trabalho foi realizado para retomar a organização do corpo humano.

 

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Brincando com rolinho...

Com rolinhos de papel higiêncio a garotada dos 4º anos (turmas 41 e 42)
da E.M.E.F. Guerino Zugno confeccionou estes caipirinhas.
Muito divertido!!!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Caretas caipiras

Gostou?!
Eu adorei e os alunos também!!!
Tanto que estava programado para o 1º ano  (turmas 11 e 12) fazer estes caipirinhas e
o 5º ano (turmas 51 e 52) pediu para fazer também.
O 5º ano também criou ilustrações que aparecem nas fotos.
Ah, são alunos da tarde da E.M.E.F. Guerino Zugno.
Uma belezura, sô!!!


Dramatização

Os jogos musicais que trabalhei com alunos de 1º ao 5º ano
por si só já constituiam uma dramatização muito simples:
mímicas, pantomimas...
Então, passei somente às mímicas e pantomimas.
As crianças receberam papeizinhos com as seguintes ações:
1º ano (apenas falei a ação e aqui usou-se o som)
2º ano (muitos leram a ação)

- um bebê chorando
- um gato miando
- um cachorro latindo
- um bebê engatinhando
- uma criança bebendo água num copo
- uma criança bebendo água numa garrafa e com canudinho
- uma criança desenhando
- uma criança brincando com carrinho
- uma criança brincando com boneca
- uma criança pedindo colo
- uma criança varrendo
- uma criança jogando bola
- uma criança tomando banho
- uma criança escovando os dentes
- uma criança escovando os cabelos
- uma criança andando de bicicleta

E você pode criar mais ações!

3º anos (em dupla e/ou trios)
- almoçar
- limpar a cozinha
- arrumar um dente (no dentista)
- imitar um gato e um cachorro
- jogar voleibol
- jogar tênis de mesa
- brincar de casinha
- brincar de escolinha 
- estudar com amigos
- passear num zoológico
- levar uma bronca (aqui é muito engraçado, pois podemos estar sendo representados)
- implorar ajuda a alguém
- rezar
 e eles foram sugerindo outras ações.

4º e 5º anos (em grupos)

Dramatização de cenas, primeiro sem som e segundo com som.
- cena de sala de aula
- cena de almoço em família
- cena de missa e/ou culto
- cena de casamento
´- cena de compra num açougue
- cena na fila do mercado e que não anda
- cena de compra numa loja
- cena de compra numa loja em que só tem tamanhos pequenos e
você está pedindo tamanho grande
- cena de corte de cabelo em que o cabeleireiro errou
- cena de manicure e pedicure
- cena de alguém morrendo
- cena de um bebê que não para de chorar: o que fazer?
-  cena da troca de fralda de um bebê
- cena de ônibus lotado
- cena de um assalto a mão armada a uma velhinha
 e aqui também eles foram sugerindo outras cenas.

Show!!! A criançada está de parabéns,
e claro, caro colega, nem sempre foi um mar de rosas. muitas vezes foi preciso parar e recomeçar.
Outras foi não trabalhar mais mesmo!!!!!

As idéias foram retiradas da minha memória de infância e da
observação das crianças brincando.

sábado, 2 de julho de 2011

Musicalização e dramatização

Sem dúvida esta foi a música que os alunos mais gostaram.
Além da música, eles realizaram a dramatização a partir da mesma e apresentaram
aos colegas. Teve grupo que quis apresentar-se duas vezes e se deixasse,
apresentavam muito mais.
CARRO VELHO
NHEC, POF, POW, TUM, POROPOPÓ
DE CARRO VELHO VOU PASSEAR DEVAGARZINHO PRA ELE NÃO QUEBRAR
PORQUE O CARRO É BARULHENTO E OUVIR SEUS SONS É MEU DIVERTIMENTO.
PEGA A CHAVE PLIM PLIM PRA ABRIR A PORTA, PUXA COM FORÇA TRUNC TRUNC, ELA NÃO ABRE
E QUANDO ABRE NÃO QUER FECHAR, TEM DE BATER BLAM PRA ELA TRANCAR
GIRA O CONTATO PRA DAR A PARTIDA TEC, TEC, TENTA DE NOVO E ACABA A BATERIA TUVUUU
TEM DE DESCER PRA EMPURRAR E DAR UM TRANCO PRA ELE PEGAR, UFA
ABRE  A JANELA PRA ENTRAR O VENTO, VUU, MAS QUE TORMENTO ESTÁ EMPERRADA, TEC, TEC
ABRE COM A MÃO, PORQUE A MAÇANETA ESTÁ QUEBRADA.
O MOTOR É VELHO E ESTÁ ENGASGADO, PUF PUF DEIXANDO TUDO ESFUMAÇADO, COF COF 
O MOTOR VELHO É DIVERTIDO, É MUITO SOM NO MEU OUVIDO...
NHEC, PUF, POW, TUM, POROPOPÓ.
 Silvio Costta
CARRO VELHO: O PRIMEIRO CARRO FABRICADO COM 4 RODAS NO MUNDO FOI UM DAIMLER, isso em 1886. Seu inventor, um alemão chamado gottlieb Daimler era da cidade de Hamburgo e o carro era uma espécie de carroça com motor. isso que é um carro velho para os dias de hoje, porque na época era um carro novo, novíssimo! (os guris adoraram e não paravam mais de contar histórias... show!!!)
brincando de carro velho: essa brincadeira pode ser feita no chão da sala de aula(usamos as cadeiras das classes). você se senta e começa a imitar um carro velho. com todos os momentos da música você pode brincar: abrir a porta do carro, bater, ligar o carro e outras coisas. mais divertido é pedir para alguém te empurrar porque o carro velho está quebrado. quando o carro pegar, faça o som do motor e se esbalde.
Aqui, conversamos bastante sobre dramatização, algumas regras - não ficar de costas para o público, exagerar nas ações, pronunciar claramente as palavras, observar o espaço - exemplo: ao sair do carro, não atravessar a porta e sim abrí-la, dar a volta no carro e não através dele, enfim, foi uma introdução à dramatização e ao teatro escolar.
As apresentações foram ótimas!!!
Quem participou?
Os 3º, 4º e 5º anos, turmas 31, 32, 41, 42, 1 e 52 da E.M.E.F. Guerino Zugno. 

BIBLIOGRAFIA: COSTTA, Silvio, Brincando com os sons, SP, GIRACOR, 2010

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Musicalização 4

Abaixo seguem várias atividades que trabalhei com os 4º e 5º anos,
turmas 41, 42, 51 e 52, da E.M.E.F. Guerino Pisoni.
Estas atividades possibilitaram conversar com os alunos sobre
a Arte da Pré História. Pudemos ver diversas imagens e fazer
a sua leitura. O que foi muito bacana!!!!
O MAMUTE
Sílvio Costta
E TCHOM, E TCHOM, E TCHOM, E TCHOM...
MAMUTE, MAMUTE, QUEM É QUE TEM MEDO DO MAMUTE
MAMUTE, MAMUTE, QUEM É QUE TEM MEDO DO MAMUTE
É O  AVÔ DO ELEFANTE, TEM UMA TROMBA QUE É GIGANTE,
É UM BICHO QUE É BEM GRANDE E QUANDO CAMINHA FAZ
TCHOM, TCHOM, TCHOM,
UM, DOIS, TRÊS, BUZINOU, BUUUUU!
E TCHOM, E TCHOM, E TCHOM, E TCHOM...
E TCHOM, E TCHOM, E TCHOM, E TCHOM...

A maioria dos alunos assistiu ao filme "Era do gelo" e falaram da personagem do filme que é um mamute. Muito legal!
Sugestão: passar o filme, fazer uma pesquisa em grupo, abordando diferentes tópicos - habitat, tamanho, alimentação, etc... no Laboratório de Informática Educativa e apresentar à turma.
BRINCANDO COM A FORÇA DO SOM: NO SOM, NÓS CHAMAMOS A FORÇA DE INTENSIDADE. VAMOS BRINCAR E APRENDER A FORÇA DO SOM COM O MAMUTE? PRESTE ATENÇÃO: FAÇA COMO O MAMUTE, VÁ CAMINHANDO E PISANDO FORTE A CADA PASSO, PROVOCANDO UM SOM ALTO:  TCHOM TCHOM ENQUANTO CAMINHA. DE REPENTE, VOCÊ PARA, PORQUE O MAMUTE PISOU NUM ESPINHO. (aqui, peça aos alunos para fazerem o som de dor e imitar a tromba do mamute). ESPERE UM POUCO E COMECE A CAMINHAR NOVAMENTE PISANDO DEVAGAR, MAIS FRACO, FAZENDO UM TCHOM TCHOM MAIS BAIXO. VÁ BRINCANDO DE SOM BAIXO E SOM ALTO, PISANDO FORTE E FRACO. (comente com os alunos a intensidade do som - uma qualidade).
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DESENHO RUPRESTE
E RAC, E REC, E RIC, E ROC, E RUC
VOCÊ PEGA UMA PEDRA BRANCA E DESENHA A LUA
PEGA UMA AMARELA E DESENHA O SOL
E PEGA CARVÃO E DESENHA BICHINHO E DESENHA BICHÃO
E RAC, E REC, E RIC, E ROC, E RUC
VOCÊ PEGA UMA PEDRA BRANCA E DESENHA A LUA
PEGA UMA AMARELA E DESENHA O SOL
E PEGA CARVÃO E DESENHA BICHINHO E DESENHA BICHÃO
DESENHO RUPRESTE: HOJE TUDO É MUITO FÁCIL. SE VOCÊ QUER REGISTRAR ALGUMA COISA OU GRAVAR UMA IMAGEM, É SÓ ESCREVER, PINTAR, FOTOGRAFAR, REVELAR OU DEIXÁ-LA NO COMPUTADOR. MAS, ANTIGAMENTE, TUDO ISSO ERA FEITO POR MEIO DE RABISCOS NAS PEDRAS; ERAM OS DESENHOS RUPRESTES, VOCÊ SABIA DISSO?
DESCOBRINDO OS SONS DO DESENHO: VOCÊ JÁ NOTOU QUE OS DESENHOS FAZEM SONS? EXPERIMENTE USAR GIZ DE CERA, LÁPIS DE COR OU OUTRA COISA PARA DESENHAR NO PAPEL OU EM OUTRAS COISAS. À MEDIDA QUE FOR DESENHANDO, TENTE APROXIMAR O SEU OUVIDO DO SOM... VOCÊ OUVIRÁ CADA SOM NA HORA DE DESENHAR. CONFORME A FORMA DO RISCO QUE VOCÊ FAZ, VAI PERCEBER UM TIPO DIFERENTE DE SOM: RAC, REC, RIC...
BRINCANDO DE IMAGINAR: EM GRUPO, CADA ALUNO COM UMA FOLHA DE PAPEL E LÁPIS DE COR NAS MÃOS. ESTA ATIVIDADE PRECISA DE BASTANTE CONCENTRAÇÃO. PRIMEIRO, UM COLEGA FAZ UM SOM DE ALGUMA COISA QUE É POSSÍVEL SER DESENHADA. ENQUANTO ISSO, OS OUTROS OUVEM O SOM, QUE PODE SER REPETIDO ALGUMAS VEZES PARA MEMORIZAR BEM. DEPOIS TODOS VÃO DESENHAR O SOM QUE OUVIRAM E IMAGINARAM O QUE SERIA ESSE SOM EM FORMA DE DESENHO. PRONTO, AGORA O COLEGA QUE PRODUZIU O SOM VAI ESCOLHER O MAIS LEGAL. A BRINCADEIRA COMEÇA DE NOVO E QUEM VAI PRODUZIR O SOM VAI SEI O ESCOLHIDO PELO DESENHO MAIS LEGAL. (introdução à grafia musical)
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UGA UGA
UGA UGA, GAGAGÁ, GAGA UGA, UGAGÁ
SE HOJE NÓS SOMOS MUITO MODERNOS, UM DIA JÁ VIVEMOS NA CAVERNA
OUVINDO OS SONS DA NATUREZA, APRENDENDO A CONVIVER COM ELA,
O HOMEM APRENDEU A FALAR, DE TANTO A NATUREZA ESCUTAR.
UGA UGA, GAGAGÁ, GAGA UGA, UGAGÁ
SE HOJE NÓS SOMOS MUITO MODERNOS, UM DIA JÁ VIVEMOS NA CAVERNA
OUVINDO OS SONS DO PASSARINHO, PIU PIU PIU
OUVINDO OS SONS DO BESOURINHO, BZZZZZZZZZZ
OUVINDO OS SONS DO MACAQUINHO, UUUHAHAHAH
OUVINDO OS SONS DO TIGRINHO
UGAUGA, GAGAGÁ, GAGAUGA, UGAGÁ.
Sílvio Costta
UGA UGA: VOCÊ SABIA QUE EXISTEM, ATUALMENTE, NO MUNDO MAIS DE 3 MIL LÍNGUAS? SÃO MUITAS LÍNGUAS DIFERENTES, MAS MUITA GENTE FALA A MESMA LÍNGUA. O INGLÊS É A LÍNGUA MAIS FALADA NO MUNDO E O CHINÊS A SEGUNDA MAIS FALADA. AGORA UMA COISA É VERDADE, TODAS AS LÍNGUAS COMEÇARAM COM UGA UGA!
BRINCANDO DE TRAVALÍNGUAS UGA UGA: UM COLEGA FALA UGA UGA E OS DEMAIS REPETEM AS PALAVRAS. DEPOIS, AS PALAVRAS VÃO MUDANDO, MAS A REPETIÇÃO CONTINUA: UGA UGA, GAGAGA, GAGA UGA, UGAGÁ... AS FRASES, AOS POUCOS, VÃO FICANDO MAIS DIFÍCEIS. É PRECISO PRESTAR BASTANTE ATENÇÃO PARA PERCEBER QUEM ESTÁ ACERTANDO E QUEM ESTÁ ERRANDO. A IDEIA É QUE FIQUEM PARA O FINAL SÓ OS COLEGAS QUE ACERTARAM O TRAVALÍNGUAS TODO.
 IMITANDO OS BICHOS: JÁ QUE O HOMEM APRENDEU A FALAR OUVINDO OS SONS DA NATUREZA, QUE TAL APRENDER A IMITAR OS BICHOS? EM DUPLAS, IMITEM BICHOS DA TERRA, GRANDES, PEQUENOS, PERIGOSOS, OS QUE RASTEJAM, OS DOMÉSTICOS... BICHOS D’ÁGUA E ATÉ BICHOS QUE VOAM.
A partir desta atividade, começei a introduzir mímica, pantomima,
pequenas dramatizações...
BIBLIOGRAFIA: COSTTA, Silvio, Brincando com os sons, SP, GIRACOR, 2010

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Musicalização 3

A música e a atividade abaixo foram trabalhadas com os 1º e 2º anos,
turmas 11, 12, 21, 22 e 23 da E.M.E.F. Guerino Zugno.
Como não posto a música, indico que comprem o livro - vem um CD
ou cantem com outro ritmo, o que seria um ótimo exercício para as crianças.
FAZENDO FOGO
CHIC, CHIC, ROC, ROC, VAMOS JUNTOS FAZER O FOGO
CHIC, CHIC, ROC, ROC, VAMOS JUNTOS FAZER O FOGO
VOCÊ ESFREGA UM GRAVETO NO OUTRO E O FOGO VAI APARECER
VOCÊ JUNTA UM MONTE DE GRAVETOS E O FOGO IRÁ LHE AQUECER
MAS TEM DE ASSOPRAR...
Sílvio Costta
FAZENDO O FOGO: DIZEM QUE O FOGO PODE TER SIDO DESCOBERTO POR CAUSA DE ALGUM RAIO QUE CAIU NA MATA. ATÉ HOJE É ASSIM, QUANDO CAI UM RAIO EM ALGUM LUGAR, DEPENDENDO DO LUGAR, PODE PEGAR FOGO E ELE SE ALASTRAR. O FOGO É PERIGOSO, MAS SEM ELE O HOMEM NÃO VIVERIA; QUASE TUDO O QUE EXISTE SE TRANSFORMA PELO FOGO; ELE DERRETE AS COISAS, COZINHA, FERVE... O FOGO É INCRÍVEL. E TAMBÉM MUITO PERIGOSO!!! (Aqui é um bom momento para conversarmos sobre os perigos do fogo e como previnir acidentes).
 ATIVIDADE:
BRINCANDO COM O SOM DO FOGO: PEGUE PAPEL CELOFANE VERMELHO E AMARELO E PREPARE-SE PARA FAZER O SOM DO FOGO. FORME UMA RODA COM OS COLEGAS E FIQUE NO MEIO DELA. ENQUANTO AMASSA O CELOFANE BEM DEVAGAR, OS COLEGAS VÃO ASSOPRANDO E VOCÊ VAI AUMENTANDO O AMASSADO DO PAPEL, FICANDO MAIS RÁPIDO E O SOM MAIS ALTO. COMO FICA PERIGOSO, OS COLEGAS DA RODA DEVEM AFASTAR-SE E O ÚLTIMO A SAIR DA RODA VOLTA PARA O CENTRO DA RODA E COMEÇA O SOM DO FOGO NOVAMENTE.
BIBLIOGRAFIA: COSTTA, Silvio, Brincando com os sons, SP, GIRACOR, 2010
 

Musicalização 2

A música e a atividade abaixo foram trabalhadas com os 2º e 3º anos,
turmas 21, 22, 23, 31 e 32, da E.M.E.F. Guerino Zugno.
Aprendemos a letra, depois passamos a cantar parte por parte,
até conseguirmos cantar toda a música.
Também cantamos só meninas, só meninos, só morenos 
só loiros, bem baixinho e bem alto. Inicialmente foi uma
folia, depois a criançada passou a gostar e levar a proposta a sério.

Não postarei a música, somente a letra e a atividade
(questão de direitos autorais). O que pode ser feito
é propor às crianças que sonorizem a letra,
o que será uma boa proposta de musicalização.

A CHUVA   Silvio Costta
PING PING, PING PING, PING, PING É A CHUVA A PINGAR
PING, PING, PING, PING, PING, PING VAI CHOVENDO DEVAGAR
CHUÁ, CHUÁ, A CHUVA JÁ CHEGOU
CHUÁ, CHUÁ, A CHUVA JÁ CHEGOU
CHUÁ, CHUÁ, A CHUVA JÁ MOLHOU...
ATIVIDADE

IMITANDO OS SONS DA CHUVA: JUNTE OS COLEGAS E COMECE A BRINCAR. PRIMEIRO, ALGUÉM INICIA A BRINCADEIRA IMITANDO OS SONS DA CHUVA MEXENDO OS DEDOS DEVAGAR FALANDO: PING PING. AOS POUCOS, O SOM VAI MUDANDO, DE CHUVA PINGANDO FRACA ATÉ IR ACELERANDO. QUANDO CHEGAR NA CHUVA FORTE, O PING PING DE MODO ACELERADO VIRA CHUÁ. DEPOIS, A PESSOA COMEÇA A MEXER OS BRAÇOS E A FAZER O SOM DOS TROVÕES: CABUM OU CABRUM. EM SEGUIDA, DÁ UM PULO COM OS BRAÇOS PRA CIMA E FAZ SONS DE RAIOS: TRÁÁÁ. DEPOIS QUE TODOS APRENDERAM, AGORA É A HORA DE FAZER UM TESTE E JOGAR. UM GRUPO SÓ FAZ O PING PING, OUTRO O CHUÁ E ASSIM POR DIANTE.

BIBLIOGRAFIA: COSTTA, Silvio, Brincando com os sons, SP, GIRACOR, 2010


domingo, 26 de junho de 2011

Musicalização 1

No livro Lenga la Lenga, de Viviane Beineke e
Sérgio P. R. de Freitas
encontrei a música abaixo:

LENGA LA LENGA

Lenga la lenga
La ducha la du ê
La ducha la du papa
La ducha la du ê
La ducha la du mama
La ducha la du ê
La ducha la du gô gô
La ducha la du ê

Ensinei a letra e a música aos alunos dos 1º e 2º anos (tarde)
da E.M.E.F. Guerino Zugno.
Cantamos só com meninas, só com meninos, bem baixinho, bem alto,
somente uma fila, e assim por diante.
Depois fizemos a brincadeira usando o corpo e as mãos.
Muito legal e divertido.
As crianças não conheciam esta música.
Pude observar a lateralidade,
a sequência de gestos, a coordenação motora,
e as crianças que rapidinho entraram no ritmo da música
e da brincadeira.
O livro sugere também uma brincadeira com copos,
que você pode visualizar no vídeo do YouTube,
postado no blog Lenga la Lenga:
http://lengalalenga.blogspot.com/2010/05/atividades-com-copos-em-sala-de-aula_13.html


sábado, 25 de junho de 2011

Musicalização

Neste trimestre, estou trabalhando com musicalização
com os alunos do 1º ao 5º ano (tarde),
na E.M.E.F. Guerino Zugno.
Como apoio, utilizo os livros
"Brincando com os sons", de Sílvio Costta, Editora Giracor;
"Lenga la lenga", de Viviane Beineke e Sérgio de Freitas, Ciranda Cultural;
 "Música para crianças", diversos autores, Ciranda Cultural;
"Explorando o universo da música", de Nicole Jeandot, Editora Scipione
e as experiências proporcionadas
na Oficina de Musicalização realizada pela SMED em 2010.
A experiência está muito legal e
a gurizada adora!!!
Aos poucos farei os relatos,
aguarde!!!

O selo Lenga la Lenga você pode visitar no blog:

http://lengalalenga.blogspot.com/

Lixo seletivo e orgânico

Desenhei estes caminhões e os "lixos" para a criançada
dos 2º e 3º anos (tarde),
da E.M.E.F. Guerino Zugno.
Assim, trabalhamos a separação e seus benefícios.
Dá uma espiadinha:


quinta-feira, 23 de junho de 2011

Espantalho

 Este espantalho foi confeccionado pelos 2º anos (turmas 21, 22 e 23) e
também pelos 3º anos (turmas 31 e 32), do turno da tarde, da E.M.E.F. Guerino Zugno.
Utilizaram papel colorido, canetinhas e muita alegria.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ilustração

Os alunos da 6ª série (67 - tarde) criaram as imagens abaixo.
Foi realizado em dupla e nem todos foram
expostos devido aos erros gramaticais.
(será que preciso dizer que chamei a
atenção quanto aos erros?!).
Esta turma é da E.M.E.F. Guerino Zugno.
A ilustração tem por tema o Meio Ambiente
(projeto da escola). Eles também criaram slides no
Laboratório de Informática usando imagens da internet
e criando suas frases a partir das mesmas.


domingo, 19 de junho de 2011

Maquete urbana

As professoras Marizete e Vera, do 4º ano da tarde,
da E.M.E.F. Guerino Zugno trabalharam localização e
espaço geográfico.
A professora Marizete criou um painel nos anos anteriores,
no qual vai acrescentando novas moradias.
Em Arte, construímos maquetes, trabalhando o tridimensional com
sucata, grandezas/proporção, o desenho, a colagem entre outras habilidades.
Abaixo você visualizada a mostra que fizemos: