CESTO DE LENDAS
Trabalhar com lendas é valorizar o passado e nossa história. É o imaginário popular procurando explicar o fantástico e os acontecimentos de cunho religioso, tão arraigados em nosso Brasil. Este Brasil que abriga a tudo e a todos. É também valorizar o ouvir e o contar. Quer algo melhor que isto?! Quem não lembra de histórias contadas pelos nossos avós, tios, pais?! Quem não lembra das batidas do coração, do olhar fixo e curioso para saber todos os detalhes?!
Isso é só um pouco da importância em trabalharmos as lendas. Daí a idéia de criar um cesto com garrafa pet pequena e dentro guardar algumas lendas.
Você vai precisar:
- uma garrafa pet pequena;
- tesoura;
- um pedaço de arame;
- lendas a escolher;
- alicate pequeno;
- papel e fita adesiva transparente e larga;
- material para decorar (canetinhas, lápis de cor, cola colorida...)
Modo de fazer:
Cortar a parte de baixo da garrafa, fazer dois furos na borda e colocar o arame (este será a alça);
Decorar uma tira de papel e escrever o nome;
Com a fita adesiva, fixar esta tira na garrafa (se seus alunos tiverem acesso a cola colorida e/ou dimensional, podem decorar a garrafa diretamente sem esta etiqueta);
Distribuir as lendas aos alunos (estas devem seguir o tamanho de uma carta de baralho). Após a leitura de cada lenda, os alunos desenham e pintam a personagem na parte de trás;
Feito isto, os alunos podem enrolar cada carta ou dobrar como quiserem.
Em casa poderão ler aos pais e irmãos e pedir a eles se conhecem outras versões ou mesmo outras lendas. Acredito que isto seja um bom motivo para reunir a família e sair de frente da televisão.
CUCA
Essa figura fantástica tem um aspecto assustador. Alguns dizem que ela é uma velha feia que toma a forma de um jacaré, outros falam que se parece com uma senhora enrugada, corcunda e de cabelos brancos e desgrenhados. A Cuca só aparece à noite, sempre procurando por crianças que fazem pirraça e que não querem dormir cedo. Ela as coloca em um saco e as leva embora. Não se sabe exatamente para onde a Cuca vai com os pequenos, muito menos o que faz com eles.
BOITATÁ
Conhecido na região nordeste como “fogo que corre”, o Boitatá é representado por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais, e que tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do Folclore brasileiro.
BOTO
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta as mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira do rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas e transforma-se em um Boto.
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta as mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira do rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas e transforma-se em um Boto.
SACI PERERÊ
O Saci Pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna e anda sempre com um cachimbo e com um gorro vermelho, que lhe dá poderes mágicos. Ele vive aprontando travessuras para se divertir: adora espantar cavalos, dar nó em seus rabos, assustar o gado no pasto, queimar comida e acordar as pessoas com gargalhadas.
O Saci Pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna e anda sempre com um cachimbo e com um gorro vermelho, que lhe dá poderes mágicos. Ele vive aprontando travessuras para se divertir: adora espantar cavalos, dar nó em seus rabos, assustar o gado no pasto, queimar comida e acordar as pessoas com gargalhadas.
NEGRINHO DO PASTOREIO
Durante a escravidão, um estancieiro malvado encarregou um negrinho de pastorear os cavalos. Ao fim do dia, quando o menino voltou, o estancieiro disse que faltava um. Bravo, ele bateu no menino e o mandou procurar o bicho perdido. Como anoitecia, ele saiu com um toco de vela e um pouco de fumo. Logo achou o cavalo, mas este conseguiu fugir novamente. Ao chegar na fazenda sem o animal, o negrinho foi espancado e amarrado sobre um formigueiro. No outro, o fazendeiro se assustou ao ver o menino contente, ao lado do animal perdido. Desde então, o Negrinho do Pastoreio acha as coisas perdidas. Para pedir sua ajuda, basta acender um toco de vela ou atirar um pedaço de fumo.
Durante a escravidão, um estancieiro malvado encarregou um negrinho de pastorear os cavalos. Ao fim do dia, quando o menino voltou, o estancieiro disse que faltava um. Bravo, ele bateu no menino e o mandou procurar o bicho perdido. Como anoitecia, ele saiu com um toco de vela e um pouco de fumo. Logo achou o cavalo, mas este conseguiu fugir novamente. Ao chegar na fazenda sem o animal, o negrinho foi espancado e amarrado sobre um formigueiro. No outro, o fazendeiro se assustou ao ver o menino contente, ao lado do animal perdido. Desde então, o Negrinho do Pastoreio acha as coisas perdidas. Para pedir sua ajuda, basta acender um toco de vela ou atirar um pedaço de fumo.
VITÓRIA RÉGIA
Neca-Neca era uma indiazinha sonhadora que adorava a lua. Certa noite, ela disse para suas amigas que ia pega-la. Então, subiu em uma árvore e estendeu as mãos, mas não a alcançou. No outro dia, as índias subiram um morro para tentar tocar a lua e as estrelas, e também não tiveram sucesso. Elas ficaram tristes, pois acreditavam que se conseguissem, virariam estrelas. Em uma bela noite, Neca-Neca viu a lua refletida no lago e atirou-se na água para pega-la, mas, em seguida, desapareceu. A lua teve pena da índia e a transformou em uma flor, a Vitória Régia.
Neca-Neca era uma indiazinha sonhadora que adorava a lua. Certa noite, ela disse para suas amigas que ia pega-la. Então, subiu em uma árvore e estendeu as mãos, mas não a alcançou. No outro dia, as índias subiram um morro para tentar tocar a lua e as estrelas, e também não tiveram sucesso. Elas ficaram tristes, pois acreditavam que se conseguissem, virariam estrelas. Em uma bela noite, Neca-Neca viu a lua refletida no lago e atirou-se na água para pega-la, mas, em seguida, desapareceu. A lua teve pena da índia e a transformou em uma flor, a Vitória Régia.
IARA
Metade mulher, metade peixe, todo pescador brasileiro conta histórias de moços que cederam aos encantos da Iara e desapareceram. Acredita-se que, no fim de todas as tardes, ela deixa sua casa no fundo das águas e surge na superfície,com seus cabelos longos enfeitados por flores vermelhas. O seu canto irresistível enfeitiça os homens e os atrai para o fundo dos rios e dos lagos. Por vezes, a Iara assume a forma humana e sai em busca de vítimas.
Metade mulher, metade peixe, todo pescador brasileiro conta histórias de moços que cederam aos encantos da Iara e desapareceram. Acredita-se que, no fim de todas as tardes, ela deixa sua casa no fundo das águas e surge na superfície,com seus cabelos longos enfeitados por flores vermelhas. O seu canto irresistível enfeitiça os homens e os atrai para o fundo dos rios e dos lagos. Por vezes, a Iara assume a forma humana e sai em busca de vítimas.
CURUPIRA
Representado por uma anão de cabelos compridos e vermelhos e com os pés virados para trás, esse personagem é um protetor das florestas e dos animais silvestres. Ele persegue e mata todos os que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece, muitos acreditam que tenha sido obra do Curupira.
Representado por uma anão de cabelos compridos e vermelhos e com os pés virados para trás, esse personagem é um protetor das florestas e dos animais silvestres. Ele persegue e mata todos os que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece, muitos acreditam que tenha sido obra do Curupira.
MULA SEM CABEÇA
A lenda conta que uma mulher teve um romance com um padre e, como castigo pelo pecado, em todas as noites de quinta para sexta-feira ela é transformada em um animal de quatro patas, que galopa e salta sem parar enquanto solta fogo pelas narinas.
A lenda conta que uma mulher teve um romance com um padre e, como castigo pelo pecado, em todas as noites de quinta para sexta-feira ela é transformada em um animal de quatro patas, que galopa e salta sem parar enquanto solta fogo pelas narinas.
Estas são algumas lendas, você pode acrescentar outras...
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