Olá!!!
Vejam que maneira legal de trabalhar com esta lenda: com palitos de fósforo ou de sorvete.
Começamos distribuindo palitos aos alunos e iniciamos a história dispondo os palitos de acordo com as passagens. Os alunos vão dispondo os palitos sem colá-los e ao final, podem colar todas as formas ou escolher a que mais gostaram e colar os palitos. Podem colorir com giz de cera ou tinta guache (têmpera).
Lindo não?! Quem ensinou-me foi minha amiga Jucerlei, professora das séries iniciais e bibliotecária. Abraços a ela.
LENDA DO NEGRINHO DO PASTOREIO
O dono da fazenda, o estancieiro, era muito rico, porém egoísta e mau, pois por qualquer motivo castigava com violência os escravos. Tinha um filho sardento, feio que já seguia o mau exemplo do pai, vivia batendo no pobre negrinho. Esse fazendeiro gostava de exibir o seu cavalo predileto, um cavalo baio, dizia que era o mais veloz do mundo. Certo dia, um vizinho desfiou o estancieiro para uma corrida. Apostaram uma grande quantia de dinheiro. O estancieiro mandou que o negrinho montasse o seu cavalo. No final da corrida, o baio se assustou e o cavalo do vizinho venceu.
O estancieiro ficou indignado por ter perdido a aposta e pôs a culpa no negrinho. Chegando em casa, deu no escravo uma surra de chicote e, no dia seguinte, ordenou que ele fosse pastorear o baio e mais trinta cavalos, durante trinta dias. De madrugada, os cachorros do mato, roeram a corda do baio, enquanto o negrinho dormia e todos os cavalos fugiram assustados.
Quando amanheceu, o folho do estancieiro, maldosamente, foi contar ao pai que o negrinho tinha deixado, de propósito, os cavalos fugirem.
O negrinho foi surrado novamente até sangrar, e quando anoiteceu, o fazendeiro ordenou-lhe que fosse procurar os cavalos perdidos. Quando conseguiu se levantar, o negrinho saiu procurando os cavalos. A neblina não deixava ver nada. Pegou um toco de vela e saiu rezando pra Nossa Senhora, que ele chamava de madrinha. Cada pingo de vela que caia transformava-se em uma luz. Com essa claridade, o negrinho conseguiu recolher os cavalos. Depois adormeceu esgotado.
Na manhã seguinte, o filho do proprietário enxotou os cavalos e pôs novamente a culpa no negrinho. O estancieiro não teve piedade, surrou o negrinho até morrer e mandou atirar o corpo dele num formigueiro.
Depois de três dias, o estancieiro voltou ao formigueiro para ver o que restara do corpo do menino e para sua surpresa, ficou arrepiado ao ver o negrinho de pé sem feridas tendo ao lado, cheia de luz, Nossa Senhora, sua madrinha. Desde esse dia, muitas pessoas dizem ver o negrinho e seus cavalos percorrendo as pastagens. Quem perde um objeto ou animal, acende uma vela e pede ajuda ao Negrinho do Pastoreio. Dizem que a coisa perdida é logo encontrada.
O dono da fazenda, o estancieiro, era muito rico, porém egoísta e mau, pois por qualquer motivo castigava com violência os escravos. Tinha um filho sardento, feio que já seguia o mau exemplo do pai, vivia batendo no pobre negrinho. Esse fazendeiro gostava de exibir o seu cavalo predileto, um cavalo baio, dizia que era o mais veloz do mundo. Certo dia, um vizinho desfiou o estancieiro para uma corrida. Apostaram uma grande quantia de dinheiro. O estancieiro mandou que o negrinho montasse o seu cavalo. No final da corrida, o baio se assustou e o cavalo do vizinho venceu.
O estancieiro ficou indignado por ter perdido a aposta e pôs a culpa no negrinho. Chegando em casa, deu no escravo uma surra de chicote e, no dia seguinte, ordenou que ele fosse pastorear o baio e mais trinta cavalos, durante trinta dias. De madrugada, os cachorros do mato, roeram a corda do baio, enquanto o negrinho dormia e todos os cavalos fugiram assustados.
Quando amanheceu, o folho do estancieiro, maldosamente, foi contar ao pai que o negrinho tinha deixado, de propósito, os cavalos fugirem.
O negrinho foi surrado novamente até sangrar, e quando anoiteceu, o fazendeiro ordenou-lhe que fosse procurar os cavalos perdidos. Quando conseguiu se levantar, o negrinho saiu procurando os cavalos. A neblina não deixava ver nada. Pegou um toco de vela e saiu rezando pra Nossa Senhora, que ele chamava de madrinha. Cada pingo de vela que caia transformava-se em uma luz. Com essa claridade, o negrinho conseguiu recolher os cavalos. Depois adormeceu esgotado.
Na manhã seguinte, o filho do proprietário enxotou os cavalos e pôs novamente a culpa no negrinho. O estancieiro não teve piedade, surrou o negrinho até morrer e mandou atirar o corpo dele num formigueiro.
Depois de três dias, o estancieiro voltou ao formigueiro para ver o que restara do corpo do menino e para sua surpresa, ficou arrepiado ao ver o negrinho de pé sem feridas tendo ao lado, cheia de luz, Nossa Senhora, sua madrinha. Desde esse dia, muitas pessoas dizem ver o negrinho e seus cavalos percorrendo as pastagens. Quem perde um objeto ou animal, acende uma vela e pede ajuda ao Negrinho do Pastoreio. Dizem que a coisa perdida é logo encontrada.
(Este texto foi retirado do livro ORIGAMI E FOLCLORE, de Grillo, Leila Maria e Queiroz, Tânia, Editora Êxito).
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